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Lendas e Mitos!

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Mensagem por Zeus Qui Jun 02, 2011 3:07 pm


APOLO E DAFNE

(A LENDA DO LOUREIRO)



Lendas e Mitos! Bernini_apollo-dafne



Apolo era o mais belo dos deuses do Olimpo, senhor da Arte, da Música e da Medicina. Ciente da própria beleza e confiante na sua destreza em manejar o arco de prata, matou a terrível serpente Píton, que da sua caverna no Monte Parnaso, assustava todos os habitantes daquela terra.
Conta
Ovídio em “As Metamorfoses”que perante a arrogância de Apolo como vencedor de Píton, Cupido decidiu fazer-lhe uma partida. Para lhe mostrar a superioridade das suas flechas, mandou duas, uma de ouro, com o poder de atrair o amor, sobre Apolo, e uma outra de chumbo que afastava o amor sobre a bela ninfa Dafne, filha do rio-deus Peneu.


Ferido por Cupido, o deus foi tomado de amor pela ninfa, esta que sempre recusara os pretendestes, horrorizada tentou escapar-lhe, correndo como se asas tivesse nos delicados pés.
Arrastado pela paixão, pela vontade de tocar o ser amado, de beijá-la e dizer-lhe o quanto a amava, Apolo corria como acossado pelas Fúrias.
Desesperada, constatando que o seu perseguidor estava cada vez mais próximo, que as forças começavam a fraquejar, Dafne ao ver o pai entre as árvores pediu-lhe que a salvasse mudando-lhe a forma do corpo para que o impetuoso deus a deixasse em paz. Peneu fez o que a filha pediu...E quando Apolo estava quase a tocar-lhe os cabelos, Dafne sentiu um torpor estranho apoderar-se dos seus membros: o seu corpo revestiu-se de casca, os seus cabelos transformaram-se em folhas, os seus braços mudaram-se em ramos e galhos, os pés cravaram-se na terra, como raízes. Impotente perante a metamorfose da sua amada em arbusto, o loureiro, Apolo abraçou-se aos ramos e beijou ardentemente a casca, declarando:






- Já que não podes ser minha esposa, serás a minha planta preferida e eternamente me acompanharás. Usarei as tuas folhas sempre verdes como coroa e participarás em todos os meus triumfos, consagrando com a tua verdura perfumada as frontes dos heróis.



Foi assim que o loureiro ficou associado ao belo e luminoso deus, símbolo do seu amor pela ninfa Dafne.
[/b]
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Mensagem por Zeus Qui Jun 02, 2011 3:26 pm

NASCIMENTO DE HERMES
Lendas e Mitos! Maia_Zeus_Hermes




A cena é lírica: Maia, uma das belas ninfas do monte Cilene, está parada diante do berço. Observa com toda a ternura o seu filho Hermes, que está aparentemente adormecido, com o dedinho metido na boca. — Um digno filho de Zeus! — diz baixinho a filha de Atlas. Enquanto observa o filho adormecido, relembra o dia em que, nos braços do pai dos deuses, concebeu o filho numa das cavernas do monte Cilene. Zeus havia feito descer dos céus uma grande tormenta para abafar os amorosos ruídos de sua união com a ardorosa ninfa. Agora, ali estava, diante dos seus olhos, o produto daquela inesquecível e tempestuosa noite.
Maia, na ponta dos pés, afasta-se do quarto, deixando o pequeno deus entregue aos cuidados do Sono, que vela ao seu lado. Mas tão logo a mãe se afasta, uma minúscula pálpebra lentamente se abre. Hermes, com o rosto parcialmente oculto pelo cobertor, estuda o ambiente. Sim, o Sono, bem ao seu lado, este completamente adormecido. Afastando as cobertas, o pequenino deus, ainda deitado, faz deslizar uma de suas perninhas para fora do leito. Enquanto o Sono sonha e ressona, o pequeno pé tateia o chão, a procura de sua minúscula sandália: ah!, Ali está!

Deslizando o resto do corpo para fora do leito, o pequeno Hermes está pronto para protagonizar a primeira de suas façanhas. “Uma façanha perfeitamente memorável!”, pensa o deusinho, ali no seu habitat divino. Já com suas sandalinhas aladas presas ao pé, Hermes aproxima-se da janela. A noite é cálida e estrelada — perfeita para um delicioso vôo noturno. Dando um impulso às suas pernas, o deus menino Iança-se à vastidão do espaço negro, isento de qualquer receio — porque o pequeno Hermes fora brindado com esta inexcedível virtude: nascera sem medo. Pela primeira vez o filho de Zeus corta a imensidão dos ares, levado por suas sandálias aladas.

Incumbido por seu pai das mais diversas missões — na maioria das vezes urgentes e inadiáveis —, Hermes se notabilizará justamente por este seu atributo básico: o da irrequieta mobilidade. Nenhum deus mais ágil, mais expedito, mais voluntarioso e, ao mesmo tempo, mais disciplinado do que Hermes. Condutor de recados, não se limitara, porém, a função de mensageiro, sendo também condutor de armas. A ele, o mais atarefado dos deuses, caberá também a tarefa de conduzir as almas dos mortos até as margens do sinistro Aqueronte. Por muitas vezes, assim, o veremos levar heróis e mortais pelos caminhos obscuros do Hades sombrio: será ele, por exemplo, quem conduzirá Orfeu até os braços de sua amada Eurídice para o ardoroso e fugaz reencontro.

Mas o pequeno Hermes também, desde cedo, já revela outra de suas inúmeras vocações. E o que veremos agora. O deus-menino, após viajar muito, já está em Piéria, local onde Apolo, o deus solar, guarda os seus rebanhos. É noite, ainda, e os animais estão abrigados em seu redil. Hermes, sem se deixar deter por tão mísero detalhe, abre a porteira e sozinho — daquele tamaninho — aparta cinquenta novilhas para si. “Uma... duas... três... três e uma... três e duas... cinqüenta de uma vez!”, o contabiliza, lá na sua matemática infantil. Uma coisa é furtar grosseiramente, sem arte nem graça; outra é fazê-lo com a elegância do estilista.

Hermes é isto: um esteta do furto. Por isto é padroeiro dos ladrões e também — desculpem — dos comerciantes. Mas sigamos adiante com o divino garoto, porque ele já vai longe, obrando a sua primeira façanha. Conduzindo, então, as novilhas, ele chega ao Peloponeso. Na cauda de cada animal — e aqui está o engenho — prende uma vassoura de ramos, que vai apagando o rastro das reses. Mas isto ainda não é o bastante: o pequenino Hermes, sempre previdente, inverte também a posição dos cascos das novilhas, calçando igualmente as suas sandalinhas de maneira invertida, para tomar mais perfeita a ilusão. No caminho, entretanto, cruza com um velho enxerido, que pergunta: — Aonde vai com tantas novilhas, gracioso menino? Hermes sabe que não o enganara, porque velhos metidos têm muita lábia. — Fique com uma delas de uma vez! — diz Hermes, dando seus primeiros passos na antiqüíssima arte do suborno. — Mas não me denuncie, hein, velho?! — Oh, não, confie em mim, gracioso menino! — diz o velho, abraçando-se a mais gorda das novilhas. — Confie em mim! Hermes da alguns passos e vira a esquina de um rochedo.

O rosto de pica-pau do velho enxerido, contudo, não abandona a sua mente: “Oh, não, confie em mim, gracioso menino! Confie em mim!”. Aquele segundo “confie em mim!” é prova bastante: ele irá denunciá-lo. Hermes disfarça-se de proprietário ganancioso e irado retorna. — Velho enxerido, não viu passar por aqui um ladrão com cinqüenta novilhas? — Bem, não... — Dou-Ihe uma novilha e mais quatro bois se me disser! — Foi para lá, meu senhor! — grita o velho enxerido, apontando o dedo. — Ótimo! — exclama Hermes, puxando seus bigodões de crina de proprietário ganancioso e irado. — Vou já buscar a sua recompensa. Dobra por trás do rochedo e dali mesmo esmurra a montanha ate fazer desprender dela uma rocha imensa, que vai cair exatamente sobre a cabeça do velho enxerido. — Aí esta sua recompensa! — diz Hermes, retomando a sua fuga.

E até hoje lá está um grande rochedo, sob a forma de um velho enxerido, postado em pé para sempre sob o pó do Peloponeso. Depois disso, Hermes, novamente na sua forma original, conduz as novilhas até uma caverna, perto de Pilos. Ali faz uma oferenda aos deuses e aproveita para descansar. Esta nisto, quando vê o casco vazio de uma tartaruga morta. — Que é isso? — indaga a si mesmo. Então, sem ter o que fazer, estica indolentemente alguns nervos de boi sobre o casco e, ao dedilhá-los, descobre que deles parte um som mavioso!

Mas eis que já amanhece, e Hermes retorna voando para casa, indo se meter rapidamente debaixo do cobertor. O Sono, é claro, ainda sonha docemente. O deus Apolo, por sua vez, da logo pela falta das suas cinquenta novilhas. Mas descobrir o autor do maravilhoso furto e que são elas! Ludibriado pelas artimanhas do menino deus, não tem outro recurso senão valer-se — oh, vergonha! — de seu próprio oráculo, em Delfos. Irado, Apolo apresenta-se diante de Maia, a bela mãe de Hermes, para reclamar das traquinagens de seu pequenino garoto. Ambos correm até o berço, mas pasmem, lá esta ele, adormecido. Sua respiração esta perfeitamente tranqüila, mas um ligeiro rubor de suas rechonchudas bochechas denuncia, talvez, uma recente atividade. — É que ele este meio febril — diz a mãe, inventando qualquer coisa.Apolo coloca a mão na testa do bebê. Não, nada de febre! — E que ele chupou o dedinho demais — diz a mãe, inventando outra desculpa.

E assim ficariam para sempre, porque mãe, em se tratando de filho, tem justificativa para tudo. Mas Apolo não está para rodeios, e já se prepara para dar umas palmadas no garoto quando este estica os dois bracinhos para fora das cobertas e começa a dedilhar uma bela melodia na lira que inventara.

Apolo congelou como uma estatua — Que instrumento maravilhoso e este? Os hábeis e minúsculos dedos de Hermes dedilham com virtuosismo a lira, enquanto ele mastiga serenamente a sua chupeta. Apolo, esquecido das malditas novilhas, só quer saber agora de obter aquela preciosidade. — Vamos, dê-me esta lira e esta tudo esquecido! — diz o deus, deliciado Hermes estende o objeto — afinal, poderá fazer quantas liras quiser — e expele a chupeta com uma grande risada.
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Mensagem por Zeus Sáb Jun 04, 2011 8:12 am

ATENA E ARACNE
Lendas e Mitos! Aracne-0002-www.templodeapolo.net






Segundo a mitologia grega, Aracne era uma jovem tecelã que vivia na Lídia, em uma região da Ásia Menor chamada Meônia. Seu trabalho era tão perfeito que, em todas as cidades da Lídia, Aracne ganhou fama de ser a melhor na arte de fiar e tecer a lã.
Eram os deuses, com sua generosidade, que concediam às criaturas seus talentos e habilidades, mas os mortais, com sua capacidade natural de esquecer as coisas, às vezes cometiam a tolice de gabar-se de seus próprios feitos. Assim aconteceu a Aracne, que deixou-se dominar pela vaidade e passou a vangloriar-se de sua habilidade como tecelã. Até que um dia alguém veio lembrá-la de que ela era discípula de Atena. Atena (Minerva, na mitologia romana) era filha de Zeus, e além de ser a deusa da Sabedoria ,era a deusa que presidia as artes e os trabalhos manuais -- a tecelagem inclusive. Aracne ficou extremamente ofendida e, querendo provar sua independência e auto-suficiência, caiu na fraqueza de afirmar que podia competir com Atena e seria capaz de derrotá-la na arte da tecelagem.
Atena disfarça-se e vai procurar Aracne
Ao saber da presunção de Aracne, Atenas foi procurá-la disfarçada como uma anciã e pediu-lhe que a escutasse, devido à experiência de sua idade avançada: "Busque entre os mortais toda fama que desejar, mas reconheça a posição da deusa". Porém, a famosa Aracne não percebeu que se tratava de Atena e, além de zombar da anciã, reafirmou seu desafio: "Por que motivo sua deusa está evitando competir comigo?"
Atenas revela-se
Ao ouvir isto, Atenas apareceu em sua forma verdadeira, e todos se puseram a reverenciá-la, exceto Aracne, que permaneceu impassível, pois o senso de poder que sua habilidade lhe dava tornava-a ousada em excesso.
A competição
Atenas desafiou Aracne a provar que seria capaz de vencê-la e as duas deram início à competição. Sentaram-se e começaram a tecer, cada qual procurando produzir a obra vencedora.
O que Atena teceu:
Atena retratou a cidade de Atenas e os deuses em seus tronos, e entre os deuses a oliveira que ela havia criado durante uma disputa com Posseidon e graças à qual foi proclamada a protetora da cidade. Retratou também Niké, o símbolo da Vitória e nos quatro cantos da tela, desenhou quatro cenas mostrando o que havia acontecido a alguns mortais que desafiaram os deuses e em que eles acabaram sendo transformados.
Coroando o trabalho, Atena teceu uma grinalda de folhas de oliveira, que é até hoje um símbolo de paz.
O que Aracne teceu:
Aracne, a perfeita tecelã, achou de retratar o maior de todos os deuses --Zeus -- por ocasião de suas conquistas amorosas. E então foi tecendo diversas cenas em que ele aparece disfarçado ou toma a forma de um animal: Zeus, sob a forma de touro, arrebatando Europa; sob a forma de águia, abordando Astéria; sob a forma de cisne, conquistando Leda; sob a forma de sátiro, com Antíope; Zeus fazendo-se passar por Anfitríon para seduzir Alcmene, mãe de Heraclés (Hércules); Zeus, o pastor com Mnemosine, mulher-titã; e, ainda, Zeus conquistando Egina, Deméter e Danae, disfarçado, respectivamente, de chama, serpente e chuva de ouro. No afã de "tricotear" sua espantosa obra, Aracne incluiu ainda os amores de Posseidon, Apolo, Dionísio e Cronos.
E ao redor de todas as cenas, teceu uma graciosa moldura de hera e flores entrelaçadas.
Desfecho da estória
Tão perfeita foi a obra de Aracne que Atena não conseguiu encontrar nela a mínima falha. Irritada, Atena rasgou a tecelagem em pedaços e golpeou Aracne na cabeça. Aracne ficou muito triste e, em seu desespero, terminou tentando se enforcar. Atena, ao saber o que sua cólera havia provocado, compadeceu-se de Aracne e transformou a corda que ela usara para enforcar-se em uma teia. Em seguida, derramou sobre Aracne fluidos retirados das ervas da deusa Hecate e transformou-a em uma aranha. Dessa forma, Aracne foi salva da morte e, embora condenada a ficar dependurada em sua teia, a beleza de sua arte não ficaria perdida para sempre neste mundo.
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Mensagem por Zeus Sáb Jun 04, 2011 8:26 am

Lendas e Mitos! Mgpandor
PANDORA

Divindade criada pelos deuses do Olimpo sob a ordens de Zeus para a vingança contra a humanidade por esta ter recebido de Prometeu o segredo do fogo, o que dava a ela a possibilidade de dominar o mundo e todos os seus outros habitantes. Zeus tramou a sua vingança mandando que Hefestos moldasse uma estátua de uma linda donzela e chamou-a deu-lhe o nome, e ordenou a cada um dos deuses dessem-lhe um de seus dons. Vários encantos foram colocados na criatura, por exemplo Afrodite deu-lhe a beleza, Hermes o dom da fala, Apolo, a música. Em seguida Zeus pediu ainda que cada imortal escolhesse um malefício para a humanidade e os depositasse em uma caixa, que a donzela levava às mãos, a caixa de Pandora. Então ela desceu à terra, conduzida por Hermes, e aproximou-se de Epimeteu, o irmão de Prometeu, e diante dele abriu a tampa do presente de Zeus. Foi então que a humanidade, que até aquele momento havia habitado um mundo sem doenças ou sofrimentos, viu-se assaltada por inúmeros malefícios. Ela tornou a fechar a caixa rapidamente, antes que o único benefício que havia na caixa escapasse: a esperança. Assim o novo mito tornou-se a doadora de talentos divinos e de todos os males da humanidade. Certa manhã os homens descobriram uma colina coberta de arbustos com frutos vermelhos. Eles começaram a banquetear imediatamente. Depois de um estremecimento, uma fenda abriu-se no topo do morro, e dela emergiu a deusa com suas serpentes terrenas. Os mortais estavam paralisados de medo, mas a deusa acalmou-os dizendo: - Eu sou Pandora, a Doadora de todos os Presentes - e retirou a tampa de seu grande jarro. Dele tirou uma romã, que se tornou uma maçã, um limão, uma pêra, ... - Eu trago árvores cheias de flores que dão muitos frutos, árvores retorcidas com olivas penduradas e essa videira que irá sustentar vocês -. A deusa pegou no jarro uma porção de sementes as quais espalhou pela colina e continuou seu discurso. - Eu trago a vocês plantas para matar a fome e para curar a doença, para tecelagem e tinturaria. Sob a minha superfície vocês encontrarão minerais e argilas de inúmeras formas. Eu trago maravilhas, curiosidade e memória. Eu trago sabedoria. Eu trago justiça com misericórdia. Eu trago laços de cuidado e de comunhão. Eu trago coragem, força e persistência. Eu trago amabilidade para todos os seres. Eu trago as sementes da paz.
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Mensagem por Zeus Ter Jun 07, 2011 2:49 pm

EROS E PSIQUE
PARTE I


Lendas e Mitos! Eros%2Be%2BPsique


Psique era a mais nova de três filhas de um rei de Mileto e era extremamente bela. Sua beleza era tanta que pessoas de várias regiões iam admirá-la, assombrados, rendendo-lhe homenagens que só eram devidas à própria Afrodite.
Profundamente ofendida e enciumada, Afrodite enviou seu filho, Eros, para fazê-la apaixonar-se pelo homem mais feio e vil de toda a terra. Porém, ao ver sua beleza, Eros apaixonou-se profundamente.
O pai de Psique, suspeitando que, inadvertidamente, havia ofendido os deuses, resolveu consultar o oráculo de Apolo, pois suas outras filhas encontraram maridos e, no entanto, Psique permanecia sozinha. Através desse oráculo, o próprio Eros ordenou ao rei que enviasse sua filha ao topo de uma solitária montanha, onde seria desposada por uma terrível serpente. A jovem aterrorizada foi levada ao pé do monte e abandonada por seu pesarosos parentes e amigos. Conformada com seu destino, Psique foi tomada por um profundo sono, sendo, então, conduzida pela brisa gentil de Zéfiro a um lindo vale.
Quando acordou, caminhou por entre as flores, até chegar a um castelo magnífico. Notou que lá deveria ser a morada de um deus, tal a perfeição que podia ver em cada um dos seus detalhes. Tomando coragem, entrou no deslumbrante palácio, onde todos os seus desejos foram satisfeitos por ajudantes invisíveis, dos quais só podia ouvir a voz.


Chegando a escuridão, foi conduzida pelos criados a um quarto de dormir. Certa de ali encontraria finalmente o seu terrível esposo, começou a tremer quando sentiu que alguém entrara no quarto. No entanto, uma voz maravilhosa a acalmou. Logo em seguida, sentiu mãos humanas acariciarem seu corpo. A esse amante misterioso, ela se entregou.. Quando acordou, já havia chegado o dia e seu amante havia desaparecido. Porém essa mesma cena se repetiu por diversas noites.
Enquanto isso, suas irmãs continuavam a sua procura, mas seu esposo misterioso a alertou para não responder aos seus chamados. Psique sentindo-se solitária em seu castelo-prisão, implorava ao seu amante para deixá-la ver suas irmãs. Finalmente, ele aceitou, mas impôs a condição que, não importando o que suas irmãs dissessem, ela nunca tentaria conhecer sua verdadeira identidade.
Quando suas irmãs entraram no castelo e viram aquela abundância de beleza e maravilhas, foram tomadas de inveja. Notando que o esposo de Psique nunca aparecia, perguntaram maliciosamente sobre sua identidade. Embora advertida por seu esposo, Psique viu a dúvida e a curiosidade tomarem conta de seu ser, aguçadas pelos comentários de suas irmãs.
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Mensagem por Zeus Ter Jun 07, 2011 2:53 pm

EROS E PSIQUE

PARTE II



Seu esposo alertou-a que suas irmãs estavam tentando fazer com que ela olhasse seu rosto, mas se assim ela fizesse, ela nunca mais o veria novamente. Além disso, ele contou-lhe que ela estava grávida e se ela conseguisse manter o segredo ele seria divino, porém se ela falhasse, ele seria mortal.
Ao receber novamente suas irmãs, Psique contou-lhes que estava grávida, e que sua criança seria de origem divina. Suas irmãs ficaram ainda mais enciumadas com sua situação, pois além de todas aquelas riquezas, ela era a esposa de um lindo deus. Assim, trataram de convencer a jovem a olhar a identidade do esposo, pois se ele estava escondendo seu rosto era porque havia algo de errado com ele. Ele realmente deveria ser uma horrível serpente e não um deus maravilhoso.
Assustada com o que suas irmãs disseram, escondeu uma faca e uma lâmpada próximo a sua cama, decidida a conhecer a identidade de seu marido, e se ele fosse realmente um monstro terrível, matá-lo. Ela havia esquecido dos avisos de seu amante, de não dar ouvidos a suas irmãs.

A noite, quando Eros descansava ao seu lado, Psique tomou coragem e aproximou a lâmpada do rosto de seu marido, esperando ver uma horrenda criatura. Para sua surpresa, o que viu porém deixou-a maravilhada. Um jovem de extrema beleza estava repousando com tamanha quietude e doçura que ela pensou em tirar a própria vida por haver dele duvidado.
Enfeitiçada por sua beleza, demorou-se admirando o deus alado. Não percebeu que havia inclinado de tal maneira a lâmpada que uma gota de óleo quente caiu sobre o ombro direito de Eros, acordando-o.
Eros olhou-a assustado, e voou pela janela do quarto, dizendo:
- "Tola Psique! É assim que retribuis meu amor? Depois de haver desobedecido as ordens de minha mãe e te tornado minha esposa, tu me julgavas um monstro e estavas disposta a cortar minha cabeça? Vai. Volta para junto de tuas irmãs, cujos conselhos pareces preferir aos meus. Não lhe imponho outro castigo, além de deixar-te para sempre. O amor não pode conviver com a suspeita."

Quando se recompôs, notou que o lindo castelo a sua volta desaparecera, e que se encontrava bem próxima da casa de seus pais. Psique ficou inconsolável. Tentou suicidar-se atirando-se em um rio próximo, mas suas águas a trouxeram gentilmente para sua margem. Foi então alertada por Pan para esquecer o que se passou e procurar novamente ganhar o amor de Eros.
Por sua vez, quando suas irmãs souberam do acontecido, fingiram pesar, mas partiram então para o topo da montanha, pensando em conquistar o amor de Eros. Lá chegando, chamaram o vento Zéfiro, para que as sustentasse no ar e as levasse até Eros. Mas, Zéfiro desta vez não as ergueram no céu, e elas caíram no despenhadeiro, morrendo.

Psique, resolvida a reconquistar a confiança de Eros, saiu a sua procura por todos os lugares da terra, dia e noite, até que chegou a um templo no alto de uma montanha. Com esperança de lá encontrar o amado, entrou no templo e viu uma grande bagunça de grãos de trigo e cevada, ancinhos e foices espalhados por todo o recinto. Convencida que não devia negligenciar o culto a nenhuma divindade, pôs-se a arrumar aquela desordem, colocando cada coisa em seu lugar. Deméter, para quem aquele templo era destinado, ficou profundamente grata e disse-lhe:
- "Ó Psique, embora não possa livrá-la da ira de Afrodite, posso ensiná-la a fazê-lo com suas próprias forças: vá ao seu templo e renda a ela as homenagens que ela, como deusa, merece."
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Mensagem por Zeus Ter Jun 07, 2011 2:55 pm


[b]EROS E AFRODITE

PARTE III


Afrodite, ao recebê-la em seu templo, não esconde sua raiva. Afinal, por aquela reles mortal seu filho havia desobedecido suas ordens e agora ele se encontrava em um leito, recuperando-se da ferida por ela causada. Como condição para o seu perdão, a deusa impôs uma série de tarefas que deveria realizar, tarefas tão difíceis que poderiam causar sua morte.

Primeiramente, deveria, antes do anoitecer, separar uma grande quantidade de grãos misturados de trigo, aveia, cevada, feijões e lentilhas. Psique ficou assustada diante de tanto trabalho, porém uma formiga que estava próxima, ficou comovida com a tristeza da jovem e convocou seu exército a isolar cada uma das qualidades de grão.
Como 2ª tarefa, Afrodite ordenou que fosse até as margens de um rio onde ovelhas de lã dourada pastavam e trouxesse um pouco da lã de cada carneiro. Psique estava disposta a cruzar o rio quando ouviu um junco dizer que não atravessasse as águas do rio até que os carneiros se pusessem a descansar sob o sol quente, quando ela poderia aproveitar e cortar sua lã. De outro modo, seria atacada e morta pelos carneiros. Assim feito, Psique esperou até o sol ficar bem alto no horizonte, atravessou o rio e levou a Afrodite uma grande quantidade de lã dourada.
Sua 3ª tarefa seria subir ao topo de uma alta montanha e trazer para Afrodite uma jarra cheia com um pouco da água escura que jorrava de seu cume. Dentre os perigos que Psique enfrentou, estava um dragão que guardava a fonte. Ela foi ajudada nessa tarefa por uma grande águia, que voou baixo próximo a fonte e encheu a jarra com a negra água.

Irada com o sucesso da jovem, Afrodite planejou uma última, porém fatal, tarefa. Psique deveria descer ao mundo inferior e pedir a Perséfone, que lhe desse um pouco de sua própria beleza, que deveria guardar em uma caixa. Desesperada, subiu ao topo de uma elevada torre e quis atirar-se, para assim poder alcançar o mundo subterrâneo. A torre porém murmurou instruções de como entrar em uma particular caverna para alcançar o reino de Hades. Ensinou-lhe ainda como driblar os diversos perigos da jornada, como passar pelo cão Cérbero e deu-lhe uma moeda para pagar a Caronte pela travessia do rio Estige, advertindo-a:
- "Quando Perséfone lhe der a caixa com sua beleza, toma o cuidado, maior que todas as outras coisas, de não olhar dentro da caixa, pois a beleza dos deuses não cabe a olhos mortais."

Seguindo essas palavras, conseguiu chegar até Perséfone, que estava sentada imponente em seu trono e recebeu dela a caixa com o precioso tesouro. Tomada porém pela curiosidade em seu retorno, abriu a caixa para espiar. Ao invés de beleza havia apenas um sono terrível que dela se apossou.
Eros, curado de sua ferida, voou ao socorro de Psique e conseguiu colocar o sono novamente na caixa, salvando-a.
Lembrou-lhe novamente que sua curiosidade havia novamente sido sua grande falta, mas que agora podia apresentar-se à Afrodite e cumprir a tarefa.
Enquanto isso, Eros foi ao encontro de Zeus e implorou a ele que apaziguasse a ira de Afrodite e ratificasse o seu casamento com Psique. Atendendo seu pedido, o grande deus do Olimpo ordenou que Hermes conduzisse a jovem à assembléia dos deuses e a ela foi oferecida uma taça de ambrosia. Então com toda a cerimônia, Eros casou-se com Psique, e no devido tempo nasceu seu filho, chamado Voluptas (Prazer).
Espero que tenham curtido ^^
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Mensagem por Zeus Ter Jun 07, 2011 3:09 pm

HERO E LEANDRO


O sol começava a desaparecer lentamente nas águas do Helesponto, o grande estreito marítimo que separa a Ásia da Europa. No lado europeu estava situada a cidade de Sestos, onde vivia uma jovem sacerdotisa de Selene, chamada Hero. A moça subia as escadas que levavam ao topo do farol da ilha, levemente ansiosa. A ponta de um sorriso, porém, iluminava os lábios fechados. Seu sorriso sempre fora assim, velado, com apenas duas riscas graciosas nas extremidades da boca finamente desenhada.

Acostumada a enfrentar todo dia a longa escadaria com suas pernas de musculatura rija, porém afilada, Hero ia cantando, baixinho, um hino à deusa de sua devoção. Poderia cantar a plenos pulmões, se quisesse, pois não havia ninguém naquele lugar desolado. Mas Hero tinha predileção pelos gestos discretos.

Chegando até o topo do farol, Hero relanceou a vista para fora. Suas narinas de asas delicadas fremiram, aspirando o ar levemente acre do fim da tarde Constatou que a chama do pavio da grande lanterna estava quase apagada. Na verdade, ela quase nunca chegava a se extinguir, mesmo com os fortes ventos que costumavam soprar do oriente, pois estava sempre protegida por um grande caixilho espelhado.

— Está na hora de avivá-la outra vez — disse, ciciando as palavras, que escaparam quase imperceptivelmente dos lábios entreabertos. Logo, dentro da grande caixa prateada, brilhou outra vez a grande e fosforescente jóia de ouro. o sinal benfazejo que guiava as embarcações por toda a extensão do Helesponto. Hero adorava este nome, que aprendera a ouvir desde criança; sua sonoridade elegante a fazia repeti-lo constantemente:

Helesponto... — dizia, escandindo as sílabas, enquanto fechava outra | a portinhola que mantinha a chama brilhante a salvo da chuva e dos ventos.

Naquela noite, entretanto, o céu estava completamente limpo. A esta altura, Hero não tinha mais os olhos postos no horizonte nem tampouco no céu. Eles estavam voltados para a outra margem — na distante Abidos, que ficava no outro extremo do estreito — e procuravam algo, com ansiedade.

— Não, ainda é muito cedo... — disse Hero, fechando a túnica e debruçando-se levemente sobre a balaustrada exterior.

Ela esperava alguém. Todas as noites, essa pessoa, guiada apenas pela lua e pela luz do farol, lançava-se audaciosamente ao mar. Após atravessá-lo a nado, ia em seguida atirar-se aos braços da jovem, que o aguardava.

Leandro era o seu nome — um belo rapaz que morava em Abidos. Há um bom tempo o jovem usava desse ousado expediente para ir visitá-la todas as noites — ou ao menos naquelas em que o céu permitia que se lançasse ao mar com segurança.

Hero permaneceu ainda um bom tempo reclinada no parapeito. Um de seus pés apoiava-se levemente sobre o outro, subindo até a canela e descendo outra vez, numa carícia inconsciente. De repente, porém, a jovem teve sua atenção despertada por um ligeiro espanejar em meio às águas, que estavam incomumente calmas. Era ele, com toda a certeza!

Atirando os braços com vigor e regularidade, Leandro, de fato, avançava, subindo e descendo por entre as ondas que ondulavam com suavidade.

A jovem, com um grito de satisfação, lançou-se em direção às escadas, descendo com a agilidade de uma pequena corça os grandes degraus da escadaria. Hero já estava agora em pé, nas areias da praia deserta, segurando o manto de Leandro: o jovem chegava e partia sempre liberto das roupas, para ter seus movimentos facilitados no confronto com as ondas.

Hero o divisava, já, na rebentação. Mais um pouco e ele já não necessitaria da força dos seus musculosos braços para vencer as ondas. Pondo-se em pé, atravessou com decisão o resto do percurso, fendendo com os joelhos a água que lhe dava já pela cintura.

— Leandro! — exclamou Hero.

O rapaz, renovando o ímpeto, avançava em direção a ela. Hero, deixando que suas vestes lhe deslizassem até os pés, imitava-o em sua nudez. Embora demonstrasse uma calma aparente, Hero também tinha uma vontade louca de sair correndo na direção de Leandro.

— Consegui, mais uma vez! — disse ele, tomando o rosto da jovem em suas mãos.

— Que bom... — retorquiu Hero, com seu sorriso velado.

Leandro deu-lhe um beijo na boca, que Hero retribuiu sem o mesmo pudor dos seus habituais sorrisos.

Os dois, de modo geral, eram impotentes para refrear os primeiros instintos. Depois, abraçados, avançavam mais calmos para o interior da ilha, onde a jovem morava em solidão completa. Recolhidos aos aposentos da jovem Hero — que naqueles instantes pertenciam a ambos —, ali completavam, durante toda a noite, os mistérios prescritos por Afrodite.

— Leandro, querido — disse Hero, já de madrugada, passando a mão nos cabelos revoltos de Leandro.

— O que foi? — perguntou o rapaz, que sentia seus olhos pesarem, finalmente, após tantos esforços combinados numa mesma noite.

— Preferia que você não repetisse mais as palavras que você sempre diz quando chega do mar — disse Hero, séria.

— Que palavras, meu amor? — perguntou o rapaz.

Consegui, mais uma vez — disse a moça, imitando com graça a voz rouca de Leandro.

— Por quê?

— Porque dá a impressão de que um dia você, talvez, não consiga. Leandro colocou o dedo indicador sobre os lábios de Hero, silenciando-a:

— Não diga tal coisa. Sempre conseguirei! — completou, com a confiança característica da juventude.
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Lendas e Mitos! Empty Re: Lendas e Mitos!

Mensagem por Zeus Ter Jun 07, 2011 3:17 pm

Quando a manhã surgiu, Leandro partiu novamente para o mar, deixando, como sempre, o manto nas mãos da amada. Hero, de cima das pedras, acompanhava com os olhos o corpo másculo do amante afastar-se, com pisadas firmes em direção à praia, saltando sobre os pedregulhos com saltos ágeis e precisos.

Dali a pouco o dia voltava a ser o mesmo. Um pouco diferente, talvez, pois fizera-se mais quente do que os habituais. Desde as primeiras horas o sol brilhara no azul do céu, completamente despido de nuvens. Hero, entregue às suas atividades, teve até mesmo de se desvencilhar das roupas para poder suportar o calor. A tarde, a jovem recolheu-se aos aposentos para escapar do mormaço, que descia sobre tudo como um manto escaldante e invisível. Hero contava as horas, esperando que a noite trouxesse alívio para o calor.


Quando o sol, porém, começava a cair no horizonte, foi logo coberto por uma espessa camada de nuvens, que surgia com uma agilidade espantosa de regiões desconhecidas, muito além da linha do mar. Alguns clarões começaram a espocar, avançando até quase a altura do farol. Hero, no entanto, já havia acendido a sua chama outra vez. Apesar de toda a sua intensidade, ela desaparecia no confronto com os clarões cada vez mais intensos e ofuscantes dos relâmpagos. Júpiter tonante, por alguma razão enfurecido, esgrimia nos céus os seus espadins recurvos, com uma cólera incompreensível e cada vez maior.

Ao mesmo tempo os ventos — que pareciam haver escapado de suas prisões — lançavam-se em todas as direções, encapelando as águas do Helesponto com uma intensidade assombrosa. Erguiam para o alto grandes massas de água. que desabavam em seguida com um fragor assustador. A chuva começou, então, a cair, com uma intensidade jamais vista. Cordas d'água balançavam-se no céu. desmanchando-se de tempos em tempos pelas rajadas furiosas do vento.

Nos intervalos dos relâmpagos, Hero relanceava a vista para o alto do farol. Não havia agora, porém, luz alguma a brilhar em seu topo. A jovem, assustada, lançou-se para lá. Chegando na entrada, viu que uma cascata vinha direto da escadaria e desaguava aos seus pés. Subindo os degraus, de três em três, chegou finalmente ao topo, no mirante. Tudo estava às escuras, o ambiente iluminado apenas pelos clarões ocasionais dos relâmpagos. À luz de um destes clarões, ela descobriu que o vidro do caixilho que protegia a grande chama estava quebrado. A um canto viu uma grande ave branca caída. À exceção de uma das asas, quase toda ela estava queimada e ferida. Assustado com a fúria do temporal, o pássaro arremessara-se cegamente sobre o vidro protetor, estilhaçando-o e consumindo-se inadvertidamente em sua poderosa chama. Em seguida a chuva apagara a fogueira que ardia na lanterna, tornando-a inútil para o resto da noite.

"Meu Deus, e Leandro?", perguntou-se a jovem, angustiada. "Como fará para chegar até aqui, depois do temporal?" Num gesto desesperado, ainda tentou encontrar alguma brasa acesa entre os carvões, mas nada mais havia ali que pudesse arder. Tudo estava tomado pelas águas. Uma onda gigantesca ergueu-se outra vez do mar e espatifou-se de encontro à torre do farol, lançando para dentro do mirante uma quantidade inacreditável de água. A jovem foi jogada de encontro à parede. Permaneceu caída no chão por alguns instantes, com o corpo encharcado e os cabelos gotejantes. Procurando refazer-se do impacto, Hero tentou reerguer-se.

Leandro... afogado... — disse ela, de repente, erguendo-se, mesmo tonta, ao entrever a possibilidade da tragédia.

De fato, era inútil que a jovem tentasse acender novamente a lanterna do farol: um erro de cálculo fatal fizera com que o destemido Leandro se lançasse às águas do estreito antes mesmo de começar a chuva. O jovem pensara que, com um pouco de sorte, estaria às margens da praia de Sestos um pouco antes do temporal desabar. Quando as ondas começaram a erguer-se, Leandro ainda tentou guiar-se pela luz do farol. Porém, quando esta se apagou, o rapaz não pôde mais encontrar a rota certa. Durante alguns instantes nadou às cegas, bracejando e lutando contra as ondas. Subiu ainda à tona, heroicamente, por várias vezes. Na última subida, contudo, Leandro entendeu que o seu fim havia chegado. Ainda tentou resistir outra vez, mas uma onda colossal sepultou-o sob uma massa como que sólida de água, tirando-lhe a consciência para sempre.

Durante toda a noite a desesperada Hero aguardou a chegada do amante.

"Talvez ele tenha esperado o temporal passar", pensava, ainda esperançosa. "Como não há mais a luz do farol, ele certamente não cometerá a loucura de se lançar ao mar com este céu escuro e tempestuoso."

Quando Hero terminou de fazer essas reflexões, as nuvens, como que por «canto, começaram a se dissipar. As estrelas foram aos poucos retomando no céu o seu lugar, enquanto a lua ia iluminando com seus raios o restante das trevas.

Hero aguardou durante muito tempo, até que finalmente viu algo boiar sobre as águas, sendo trazido lentamente até a praia. Parecia que as ondas, tomadas pelo remorso, depunham com todo o cuidado sobre a praia o corpo do jovem amante. A moça, mais pálida que a lua, desceu num vento as escadas do farol e correu pela praia até chegar ao corpo de Leandro, preso entre duas rochas. Contrariando os seus hábitos de discrição, Hero deu um grito desesperado que ecoou nas montanhas. Colando a boca sobre o peito nu e gelado de Leandro, transmitiu ao coração dele a dor e o pesar de sua alma. Muito tempo depois, ergueu a cabeça e disse, com os lábios salgados da água do mar e das próprias lágrimas:

— Fui eu a culpada! — exclamou, desarvorada. — Se não tivesse colocado em dúvida a sua capacidade, Leandro amado, você ainda estaria vivo...

Depois de muito chorar, concluiu sombriamente:

— Desafiei a Fortuna, ao lhe prever o pior — disse Hero, convicta. — E os deuses não amam os temerosos.

Talvez não amassem, também, os imprudentes. Ou talvez não houvesse, simplesmente, razão alguma para aquela tragédia, senão o fato de ambos estarem vivos, à mercê da vida e da morte. Mas Hero não tinha mais ânimo para especulações.

Levantando-se, tomou nos braços o corpo de Leandro e devolveu-o ao mar. Depois subiu à fenda do mais alto penhasco que pôde encontrar, escalando-o, durante o resto do dia, com sombria determinação. Uma vez no topo. com os pés e as mãos machucados, a jovem Hero ergueu o rosto para a noite estrelada que chegava outra vez. Seus próprios olhos eram duas estrelas, que brilhavam em meio à noite escura dos seus cabelos negros e revoltos.

Por um momento as duas noites se encararam — embora a face trágica de Hero demonstrasse não indiferença, mas força e determinação, ao deixar-se cair no abismo do mar.
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Mensagem por Zeus Ter Jun 07, 2011 3:32 pm

O toque de Midas



— Alguém viu por aí aquele bêbado do Sileno? — perguntou Dionisio, sem receber resposta.

Sileno, preceptor de Dionisio, não passava um dia sem aprontar alguma. Sempre embriagado e montado no seu burrico, vagava o dia inteiro, sem rumo certo, até ser encontrado dias depois, caído pelos caminhos, a dormir o pesado sono dos bêbados.

Desta vez não foi diferente. Tonto pela bebida, Sileno enveredara por uma estrada diferente, esfalfando seu burrico, até chegar ao reino do poderoso Midas. Internando-se num bosque, encontrara logo uma árvore e ajeitara-se sob a sua sombra, para pôr o sono em dia. Alguns camponeses que passavam por ali logo o reconheceram.
— Vejam, aquele não é Sileno, pai adotivo de Dionisio? — disse um deles.

Os outros, parando em frente ao dorminhoco, logo o reconheceram como tal. Os camponeses colocaram-no ainda adormecido sob as ancas do seu Desprovido de inteligência e levaram-no até o palácio de Midas.

— Ora, se não é Sileno, pai de meu grande amigo Dionisio! — exclamou Midas, ao ver entrar em seu salão o velho bêbado, que já andava por suas próprias pernas. Midas gostava do alarido divertido que o velho gorducho promovia durante suas bebedeiras; por isto, resolveu fazer dele seu hóspede por algum tempo. Durante dez dias o velho bêbado alegrou a corte do rei, até que no décimo primeiro dia Midas levou-o de volta ao seu filho adotivo.

Dionisio, após dar uma descompostura no velho, agradeceu a Midas pelo grande favor que lhe prestara.

— Pode escolher, caro amigo, a recompensa que quiser — disse-lhe Dionisio, num ímpeto de generosidade.

— Qualquer coisa?... — perguntou Midas, surpreso. — Qualquer coisa mesmo?— Sim, claro, vamos lá, diga o que quer! — exclamou Dionisio, disposto a tudo. Midas parou um pouco para pensar. Milhares de coisas valiosas passavam por sua cabeça — coroas, troféus, estátuas, jóias -, sempre douradas e resplandecentes. De repente, teve uma brilhante idéia. Ou antes, uma dourada idéia:

— Quero que tudo o que eu toque vire ouro.

Dionisio, que havia prometido atender ao pedido, qualquer que fosse, tentou, no entanto, tirar essa idéia da cabeça de Midas:

— Meu amigo, acho que esta não é uma boa escolha — disse o deus, pousando amigavelmente a mão sobre o ombro do visitante.

Este, no entanto, surdo a qualquer razão, queria a todo custo que seu amigo cumprisse a promessa.

— Você disse qualquer coisa.

— Quer isto mesmo?

— Sim, claro, vamos! — disse Midas, impacientando-se.

Dionisio cedeu finalmente e, por meio de um passe mágico de mãos, conferiu ao angustiado Midas o poder de transformar tudo o que tocasse em puríssimo ouro.

— Obrigado mesmo! — exclamou Midas, aproximando-se para dar um abraço em Dionisio.

O deus, no entanto, esquivou-se num movimento rápido e afastou-se dando-lhe adeus.

Para testar o seu novo poder, Midas estendeu uma das mãos para um galho seco que pendia de uma velha árvore.

— Vamos ver... — murmurou, numa expectativa ansiosa.

Nem bem tocou no galho, no entanto, a casca começou a se esfarelar, surgindo por baixo uma cor dourada.

— Funciona! funciona! — gritava pelas veredas do bosque o rei, sapateando de euforia. — Serei o rei mais rico do mundo!

Seguiu assim, saltitando e tocando em tudo o que via: tocou numa pedra e ela virou uma grande pepita de ouro; arrancou uma maçã de uma árvore e ela ganhou a cor dourada e pesou na suas mãos; achou uma velha fivela de metal e viu-a logo resplandecer diante de seus olhos.

Midas chegou em casa com os bolsos abarrotados de insetos, galhinhos. folhas e pedras de ouro — pois não quis deixá-las espalhadas pelo caminho, incerto ainda da duração do seu novo e maravilhoso poder.

— A rainha já chegou? — perguntou, assim que entrou no palácio. Os criados responderam que não, ela ainda não havia chegado.

"Onde andará essa mulher?", pensou, impaciente para lhe contar a novidade.

Midas sentou-se à mesa, para almoçar. Já passava de meio-dia, e a caminhada havia aberto seu apetite. Logo as baixelas de prata foram surgindo nos braços dos escravos. Um criado destapou a primeira, da qual se levantou uma nuvem branca e cheirosa. Os olhos do faminto Midas lutavam por devassar a nuvem e descobrir o que o aguardava.

— Pernil de carneiro com amêndoas e tâmaras! — exclamou, deliciado. Parecia até que o cozinheiro havia adivinhado que aquela era uma data especial. Outros pratos foram sendo colocados na mesa, cada qual mais apetitoso que o outro. Midas pegou o garfo — um magnífico talher de prata que se converteu imediatamente em puríssimo ouro. Tão logo levou a primeira porção à boca, percebeu que mastigava as mais duras amêndoas da sua vida.

Levou a mão à boca, dela retirou alguns pedacinhos e viu que tinha entre os dedos três ou quatro pecinhas de ouro, minúsculas como pingentes.

Midas colocou o ouro de lado e decidiu atacar o assado. Como fosse guloso, arrancou um pedaço do pernil com as próprias mãos e meteu-lhe os dentes com todo o gosto. No mesmo instante, sentiu na boca a mesma sensação de haver mordido uma chapa de ferro. O seu canino estalou e Midas esfregou-o com o dedo, gemendo de dor. No mesmo instante, não só este dente como todos os demais transformaram-se em luzentes dentes dourados.

Lançando longe o pernil, Midas avistou um pêssego numa bandeja. Agoniado, agarrou-o num ímpeto voraz, apenas para perceber que tinha agora um pêssego de ouro maciço entre os dedos, lindo de ver, mas impossível de comer.

Neste instante a bela rainha entrou pela porta do salão. Estava linda como sempre, os cabelos molhados caídos de modo displicente sobre os ombros.

— Querida, tenho uma grande notícia! — disse Midas, lançando-se feliz em direção à esposa. — Você está diante do rei mais rico e poderoso da Terra! -exclamou, vermelho de satisfação.

— O que houve com os seus dentes? — perguntou a rainha, ofuscada pelo nonosorriso do rei.

— Vamos, me dê logo um abraço! — pediu o rei, eufórico.

A rainha, sem desconfiar de nada, deixou que o rei a envolvesse nos braços.

— Ricos, ricos, eternamente ricos! — gritava ele.

De repente, porém, sentiu que os membros da esposa enrijeciam-se. D rosto dela, colado ao seu, tornara-se repentinamente gelado, enquanto seus ombros haviam ficado dourados.

— Não! — gritou Midas, dando-se conta outra vez da sua horrível situação. — Rainha querida, o que houve com você?

Ali estava sua esposa, transformada numa estátua imóvel e dourada. Durante alguns minutos Midas esteve também paralisado, só que de espanto. Um ruído sibilino acordou-o de seu horrendo devaneio. Sobre a mesa, Mimeus, seu gato de estimação, o encarava, arregalando os grandes olhos de pupilas horizontais. Cercado de alimentos dourados, inúteis para ele, o gato parecia cobrar com seu miado estridente uma solução, o que encheu o coração de ouro do rei de um ódio assassino.
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Mensagem por Zeus Ter Jun 07, 2011 3:33 pm

— Gato maldito, desapareça já da minha frente! — disse Midas, pulando na direção do gato, decidido a estrangulá-lo.

Errou, no entanto, o alvo, conseguindo agarrar apenas a cauda de Mimeus, que se transformou instantaneamente em ouro. O gato voltou-se para trás e, ao perceber aquela surpreendente transformação no seu traseiro, arreganhou os dentes e sumiu porta afora.

Mas a porta já se abria outra vez: era o cunhado do rei.

"Vem pedir dinheiro outra vez, o desgraçado!", pensou Midas com fúria. "Não adiantou fazê-lo ministro!"

— Quanto é desta vez? — rugiu, indo direto ao assunto.

O cunhado, aliviado por poder dispensar os preâmbulos, respondeu com um sorriso mais amarelo que o do dono da casa:

— Bem, quinhentas moedas está bom...

— Venha cá — disse Midas. — Antes, me dê um abraço.

E agarrou o infeliz pelos ombros, enquanto aguardava o resultado.

— Pronto, agora vai chegar para o resto da vida — rugiu, ao ver o cunhado virado em ouro.

O cunhado e ministro, encantado com a transformação, saiu correndo porta afora, disposto a vender-se inteiro ao primeiro que passasse. Toda aquela agitação, entretanto, provocou uma sede terrível em Midas, que agarrou uma jarra cheia de vinho e a emborcou. No mesmo instante, sentiu que um líquido espesso e ardente lhe descia pela traquéia até cair no estômago como chumbo derretido. Aterrado, espiou para dentro da jarra e viu no fundo um restinho do ouro liquefeito que acabara de ingerir.

Tomado definitivamente pelo pavor, Midas caiu de joelhos, levantando para o alto as suas douradas mãos.

— Dionisio, salve-me! — implorava. Tanto gritou o desgraçado que o deus acabou penalizado.

— Eu não o avisei? — perguntou Dionisio.

— Me tire desta situação, pelo amor de Zeus!

— Está bem, se acalme, vou ver o que posso fazer. Dionisio disse então a Midas que fosse até o rio Pactolo e procurasse a sua nascente. Uma vez encontrando-a, deveria mergulhar a cabeça nas águas, o que seria suficiente para fazê-lo voltar à normalidade. Midas, sem esperar mais, lançou-se porta afora. Após atravessar os campos, encontrou a nascente do rio e nela mergulhou a cabeça. No mesmo instante, as areias do rio ficaram douradas e os peixes tomaram a cor do sol, deixando-o livre para sempre da maldição.

Depois dessa cruel experiência, Midas tomou-se de tal nojo pelo ouro e pelas riquezas que decidiu morar no mato, abandonando todas as suas riquezas e indo viver na companhia de Pã, o deus dos bosques.
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Mensagem por Zeus Ter Jun 07, 2011 3:42 pm

O POMO DA DISCÓRDIA


Segundo conta a lenda, a Guerra de Tróia teria começado por causa de uma disputa ocorrida no casamento do mortal Peleu com a deusa Tétis, pais do glorioso e mais importante herói homérico o semi-deus, Aquiles. Todos os deuses foram convidados para as núpcias, temendo que algo pudesse sair errado, os noivos resolveram deixar de lado somente Éris a deusa da discórdia. Furiosíssima por ter sido preterida, resolveu acabar com a alegria reinante e entregou aos olímpicos uma linda maçã, toda de ouro, com a inscrição "Para a mais bela". A confusão já estava armada. As três deusas mais poderosas Hera, Afrodite e Atena, imediatamente se colocaram a disputar o troféu. Nenhum dos deuses quis se meter a juiz nessa confusão, inclusive o rei do Olimpo, Zeus. Esse, sabiamente, resolveu se livrar do espinhoso fardo e passá-lo à Pàris, um mortal que era filho do rei Príamo, de Tróia. Na época, Páris trabalhava como pastor e vivia feliz ao lado de uma ninfa adorável chamada Enone. Vivia no campo pois sua mãe, dias antes de seu nascimento, sonhara que estava dando a luz a serpentes flamejantes que se enrolavam entre si, depois pediu aos adivinho para interpretar o sonho e eles disseram que o bebê destruiria Tróia e todo seu território. Assim estavam as coisas até surgirem diante de Páris as 3 divindades em suas formas mais reluzentes e magníficas. Todas tentaram persuadi-lo com oportunidades infinitamente gloriosas. Em troca da maçã de ouro, Atena ofereceu a Páris a chefia de uma histórica e vitoriosa guerra. Já Hera ofereceu a ele a glória de ser o Rei absoluto de toda a Europa e Ásia. E Afrodite por sua vez, garantiu a ele o amor da mais bela mulher do mundo. Páris então, confuso em meio a tantas maravilhas oferecidas a si, concedeu o título a Afrodite. E a deusa, ignorando solenemente a presença de Enone, realizou o desejo do jovem. A deusa sabia exatamente onde se encontrava a mais bela mulher do mundo: era Helena casada com o rei de Esparta, Menelau. Auxiliados por Afrodite, Helena e Páris fugiram para Tróia. Assim que soube da traição, Menelau enfurecido foi pedir auxílio ao seu inescrupuloso irmão, o rei Agamenon para junto com ele persuadir todos os grandes generais e reis da Grécia numa marcha colossal contra os troianos (inclusive o rei da província de Ítaca, Odisseu, arquiteto do plano com o Cavalo de Tróia e posteriormente famoso pela Odisséia). Agamenon viu no infortúnio do irmão a oportunidade perfeita para conquistar Tróia, até então conhecida como impenetrável. E foi a partir desse momento que começava a mundialmente conhecida Guerra de Tróia, No fim Páris cumpriu a missão perdendo a guerra e causando a destruição de Tróia. E a famosa maçã passou a ser conhecida como "o pomo da discórdia" - que hoje indica qualquer coisa que leve as pessoas a brigar entre si.
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